E isso não é de admirar. Juízo e salvação refletem aspectos semelhantes do caráter de Deus: Sua justiça e graça. Assim, não devemos colocar a ideia de juízo em oposição à ideia de salvação, assim como não devemos colocar a justiça de Deus contra Sua graça. Fazer isso é tirar de ambas sua plenitude e complementaridade mútua. As Escrituras ensinam as duas coisas. Por isso, precisamos entender as duas.

O que também é interessante em toda a questão do juízo é que, proporcionalmente, o Novo Testamento fala mais sobre o juízo do que o Antigo.

1. Qual é o assunto dos versos abaixo? Quem é julgado? O que acontece nesses juízos? O que os textos dizem sobre a natureza e a realidade do juízo divino?

Ec 12:13, 14

1Co 3:13

2Co 5:10

Hb 10:30

Mt 16:27

Ap 20:12

Ap 22:12

Mt 12:36, 37

1Pe 4:17

Ap 14:6, 7

Esses textos são apenas uma pequena amostra dos versos que ensinam claramente o juízo. Como mencionado acima, aparecem no Novo Testamento muitos dos textos mais explícitos sobre o juízo, textos que revelam claramente a realidade do juízo divino, ou juízos. Esse fato certamente se opõe à noção de que o juízo é de alguma forma contrário ao conceito da nova aliança da graça de Deus, que também é claramente ensinado no Novo Testamento. Isso deve nos ensinar que, por mais que entendamos o juízo, e por mais que entendamos a graça, devemos compreendê-los como verdades divinas que trabalham juntas. Colocar uma contra a outra é não entender a plenitude do evangelho, conforme estudamos na semana passada.