Para que sejamos felizes é necessário que alguém nos faça feliz. Assim, uma única pessoa não pode ser feliz, pois ela não tem quem a quem fazer feliz, nem quem a faça feliz. Os seres sociais necessitam de outras pessoas para se comunicarem e interagirem. A felicidade depende disso, da interação entre seres inteligentes. Aliás, tudo depende da interação, nosso aprendizado, a construção de prédios, a realização de planos, tudo mesmo. Ainda mais a felicidade depende de sermos seres sociais.
E para que pudéssemos ser seres sociais, DEUS nos fez homem e mulher, ou seja, um o complemento do outro. Ele disse que a mulher era idônea ao homem, isto é, complementar, diferente, mas nem superior, nem inferior, assim, nessa complementaridade um tem oportunidade de fazer o outro feliz. É a menor sociedade imaginável, pois um só não forma uma relação social. E era para ser mesmo a menor sociedade, ou seja, a mais simples imaginável, para que fosse fácil de funcionar. Se é dessa sociedade que depende a felicidade dos seres humanos, ela precisa mesmo ser simples, para não correr risco de, por ser complexa, tornar-se difícil de ser dirigida.
A felicidade depende de uma condição, e só de uma. Essa condição é a intimidade. Para sermos seres sociais, dependemos de estar juntos, falar uns com os outros, trocar sentimentos. Estar juntos e de bem uns com os outros é intimidade.
Um casal, para ser feliz, precisa se amar, e para amar, precisa haver intimidade, isto é, estar juntos. A intimidade não é necessária o tempo todo, mas com freqüência faz bem. E há diversas intensidades de intimidade. A intimidade mais intensa entre seres humanos é quando, como disse DEUS, um casal comprometido em se amar, se torna uma só carne. É tanta a felicidade nesse momento que se produz um prazer especial, a êxtase. E, por ser uma explosão de amor, e assim quis DEUS, nessa intimidade há a capacidade de dois seres humanos se reproduzirem e gerarem outro ser humano. O amor assim intenso é capaz de produzir uma nova vida. Sim, uma nova vida para que o amor que explodiu naquele momento possa se expandir a outros seres humanos. Um homem e uma mulher amam seus filhos porque foram gerados em seus momentos de maior felicidade. Os filhos são bênçãos da felicidade.
Mas a intimidade mais íntima, a mais intensa possível a seres humanos não é quando se tornam uma só carne. A felicidade mais intensa não é quando ocorre o ato conjugal. Há um momento ainda mais potente para sermos intensamente felizes: é quando estamos juntos com o nosso Criador.
Nessa Terra não sabemos como é isso pois caídos em pecado, temos medo da presença de DEUS. Mas quando formos restaurados à condição original de antes do pecado, então teremos um tal intenso prazer com a presença de DEUS que talvez não desejemos mais nos afastar d’Ele. Quem aqui nessa Terra vive como Ele deseja, isto é, O obedece, já sabe um pouco o que é isso.
E o que DEUS providenciou para que haja essa intimidade? Ele, depois que criou tudo, em seis dias, estabeleceu o sábado. Nesse dia Ele nos pede que não façamos coisa alguma em nosso benefício pois sábado, o sétimo dia da criação, é o dia da intimidade entre DEUS e Suas criaturas.
É o dia que nos dedicamos a Ele, com exclusividade. Ele quer nesse dia nos fazer tão felizes que os restantes serão um prazer por aguardar outro sábado. Esse é o sentido de ter Ele descansado, santificado e abençoado o dia de sábado. Por isso pede que também façamos o mesmo. É para sermos felizes junto com Ele, O Criador. O sentido de se viver é ser feliz. E esse é o desejo do Criador.
REFLEXÃO:
“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro” (Isaías 45:18)