Eles já estavam classificados como uma denominação, respondeu Tiago White, “e eu não sei como podemos impedi-lo?, a menos que nos dispersemos e nos espalhemos, e desistamos  completamente do assunto”. White estava certo. Qualquer grupo que não tenha um mínimo de coesão é considerado por não?membros como uma entidade desagregada.

A conveniência exige que algum nome seja aplicado a tal grupo. Os adventistas sabatistas haviam tido muitos nomes aplicados a eles: “povo do sétimo dia”, “sétimo dia da porta fechada”, “adventistas guardadores do sábado” e “aniquilacionistas do sábado e do sétimo dia e da porta fechada”, citando apenas alguns. Eles mesmos se referiam a si como “o remanescente”, “o rebanho disperso”, ou “a igreja de Deus”.

Quando finalmente foi tomada a decisão para recomendar um nome, “a Igreja de Deus” teve muitos defensores. J. B. Frisbie o estivera  promovendo desde 1854; Tiago White o revelou como uma escolha no verão de 1860. T. J. Butler insistiu nele, recusando aceitar qualquer

outro. Mas muitos outros achavam que “Igreja de Deus” parecia demasiado presunçoso. Também já estava sendo usado por outros grupos. Os delegados favoreciam um nome que rapidamente identificasse as principais doutrinas mantidas. Que nome melhor do que Adventista do Sétimo Dia? Tinha sido aplicado a eles tanto quanto a qualquer outro e tinha virtude de identificar claramente as principais doutrinas bíblicas que eles proclamavam.

David Hewitt finalmente apoderou-se da iniciativa e propôs a adoção do nome Adventista do Sétimo Dia. Somente T. J. Butler se opôs de forma extrema, embora vários recusassem votar de qualquer forma. Ao longo do debate, Ellen G. White havia se conservado na obscuridade.

Agora, porém, ela deu um sincero endosso ao nome escolhido. “O nome Adventista do Sétimo Dia traz na fronte as verdadeiras características de nossa fé, e convencerá a mente inquiridora”, escreveu Ellen. “Como uma seta da aljava do Senhor, ele ferirá os transgressores da lei divina, e conduzirá ao arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo.”

Richard W. Schwarz e Floyd Greenleaf, Portadores de Luz, p. 91 e 92