Surgiram os mais variados desenhos: sinos, velas, estrelas… tudo muito colorido, porém, o que realmente predominou foi a figura do Papai Noel. Havia, entretanto, no meio dos desenhos, um que chamou a atenção da comissão avaliadora. Tratava-se de uma figura diferente do Papai Noel. Sua roupa era diferente e possuía barba preta!

Professores, psicólogo, assistente social, orientadora educacional e demais membros da comissão procuravam a melhor explicação para o fenômeno. Um dizia que o autor deveria ser um menino revolucionário, que inconformado com a figura tradicional do Papai Noel, criou um “Papai Noel” a seu modo; outro dizia que se tratava de uma criança com “QI” elevado, capaz de criar uma nova imagem do Papai Noel. E assim, um após outro ia dizendo o que pensava do intrigante desenho. De repente alguém sugeriu que a criança fosse trazida, para que ela explicasse a razão daquele “Papai Noel de barba preta”.

A criança disse que não havia o que explicar, tudo estava muito claro. Aquele não era Papai Noel. O Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, então o desenho era de Jesus.

Todos estavam tão preocupados em explicar aquele desenho que parecia tão estranho, que ninguém pensou em Jesus, o homenageado do Natal. Assim ocorre em nossos dias também. Nos envolvemos tanto com o clima natalino, com as compras, as festas, a família se reunindo, cartões a serem mandados aos amigos, troca de presentes, que também nos esquecemos de que o personagem principal do Natal é Jesus.

A felicidade do Natal não está: nas lâmpadas acesas, nos presépios construídos, nos sinos que tocam; mas está, principalmente, na tranqüilidade de uma consciência que desfrutou da presença de Jesus em todos os dias do ano. E para aqueles que desfrutam da companhia constante de Jesus Cristo, o Natal não se limita apenas a 25 de dezembro, mas em nossa vida, o Natal é eterno.

Desejamos a todos um Natal cheio da presença do Senhor Jesus!!

Escrito por: Julio Santos