Declara-se que esta mensagem é parte integrante do “evangelho eterno”. A obra de pregar o evangelho não foi cometida aos anjos,mas confiada aos homens. Santos anjos têm sido empregados na direção desta obra; têm eles a seu cargo os grandes movimentos para a salvação dos homens; mas a proclamação do evangelho propriamente dita é efetuada pelos servos de Cristo sobre a Terra.

Homens fiéis, que eram obedientes aos impulsos do Espírito de Deus e aos ensinos de Sua Palavra, deveriam proclamar esta advertência ao mundo. Eram eles os que haviam atendido à mui firme “palavra dos profetas”, à “luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça”. II Ped. 1:19. Tinham estado a buscar o conhecimento de Deus, mais do que a todos os tesouros escondidos, considerando-o “melhor do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino”. Prov. 3:14. E Deus lhes revelou as grandes coisas do reino. “O segredo do Senhor é para os que O temem; e Ele lhes fará saber o Seu concerto.” Sal. 25:14.

Não foram os ilustrados teólogos que tiveram compreensão desta verdade e se empenharam em proclamá-la. Houvessem eles sido vigias fiéis, pesquisando as Escrituras com diligência e oração, e teriam conhecido o tempo da noite; as profecias ter-lhes-iam patenteado os acontecimentos prestes a ocorrer. Eles, porém, não assumiram tal atitude, e a mensagem foi confiada a homens mais humildes.

Disse Jesus: “Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem.” João 12:35. Os que se desviam da luz que Deus lhes deu, ou negligenciam buscá-la quando está a seu alcance, são deixados em trevas. Declara, porém, o Salvador: “Aquele que Me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12. Quem quer que esteja, com singeleza de propósito, procurando fazer a vontade de Deus, atendendo fervorosamente à luz já dada, receberá maior luz; será enviada àquela alma alguma estrela de fulgor celestial para guiá-la em toda a verdade.