Antes de tudo, é importante entender que esta “visita” até a terceira e quarta geração não se trata de uma vingança por parte de um Deus furioso, mas sim que este “castigo” (como aparece em outras traduções) que estes filhos sofrem, são apenas as consequências do pecado destes pais que menosprezavam a Deus.
Este mandamento é claramente um complemento do primeiro. Os que tem Deus em primeiro lugar como sugere o mandamento, naturalmente não permitem que qualquer outro “deus”, seja “animado ou inanimado”, ocupe o lugar que pertence somente ao Criador. Isso não se aplica somente a esculturas, estátuas de madeira, metal, gesso, pedra, barro etc, mas a tudo que pode desviar nossa atenção de Deus. Ele condena a necessidade humana desnecessária de materializar a Sua pessoa, até porque isto é impossível. Outro dia ouvi algo interessante de um amigo sobre suas idéias de pequeneza quando refletia a respeito de Deus: “Sabe, quando penso no tamanho de Deus, não consigo imaginá-lo menor que uma galáxia”! Por pensamentos assim, é muito triste tentarmos diminuir a Deus numa simples estatuazinha, algo fabricado, que diminua Sua grandeza!
Você sabe porque não existe nenhuma figura estatualizada de Jesus? Simplesmente porque os primeiros cristãos, muito fiéis obviamente, obedeciam claramente ao segundo mandamento! Em contrapartida, muitos imperadores romanos que viveram antes e depois de Jesus deixaram suas fisionomias “eternizadas” como esculturas, já que como pagãos, eles e seus artistas não obedeciam ao mandamento. Se nem do Criador é permitido fazer, porque as pessoas insistem em produzir tantas outras de “santos” que foram criaturas e não criadores? Se não é permitido ajoelhar-se diante de uma estátua de Deus ou anjos dos céus, como podemos nos ajoelhar diante de estátuas de homens e mulheres que nem sequer no céu estão?
Há muito tempo atrás, cerca de 3900 anos a.C., um deus falso chamado Moloke feito de metal com corpo de homem e cabeça de boi, servia como ídolo de adoração em rituais de sacrifícios de crianças. Esta estátua era aquecida até ao ponto que seus braços se tornassem incandescentes, onde então as crianças eram oferecidas e jogadas vivas no seu ventre! Ok, isto não acontece mais. Mas em compensação, temos o MOLOQUE ABORTO, onde pais, movimentos e ongs, protegem o “deus eu” e o “deus corpo”, tornando-os mais importantes do que a atitude de assassinar crianças aos milhares por ano, fazendo-os pensar que são diferentes de monstros como Hitler ou Mao-Tsé-Tung.
Bom, voltemos ao tema: Porque então Deus condena adorarmos outras coisas? Porque quando aceitamos “os moloques” em nossas vidas, nos tornamos parecidos com eles. Acabamos nos espelhando nestes falsos deuses que só nos trazem ruína e morte ao invés de nos espelharmos nEle que nos traz paz e vida. Quer um exemplo: MOLOQUE TELEVISÃO: Pessoas aos milhares são moldadas pelo comportamento dos “ídolos” do nosso século, que muito genericamente ensinam blasfêmias, perversão, erotismo, violência, paganismo, sexualismo precoce, palavriado de baixo calão, etc., estou errado?
E as esculturas? Como vimos, ao adorá-las, nos tornaremos parecidas com elas também: duras, sem poder enxergar, ouvir, comer, nem cheirar” (Deut 4:28), nos tornamos espiritualmente inanimados, sem poder. Além do mais, precisamos entender de uma vez por todas que quando Deus manda, cabe-nos obedecer e pronto, a não ser que queiramos ser teimosos ou mais inteligentes do que Ele. O importante não é o que nos agrada, mas o que agrada a Deus, isto se de fato o tememos. Deus é Espírito, portanto deve ser adorado em espírito e em verdade, e não numa forma visível e física como se propõe.
Vários outros pequeninos deuses vem tomando espaço do Único Deus sem ao menos percebermos: fitinhas, pé de coelho, espelhinhos, cores, vasinhos, plantinhas, colares, adesivos etc., tudo parte de um plano, acredite ou não, num conflito invisível do mal contra o bem para nos desviar a atenção do nosso Pai, portanto, quem você acha que está por trás de todos os deuses falsos?
REFLEXÃO: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem” (Ecl. 12:13)