O Senhor teria encarnado em um macaco evoluído, criado através do ciclo vicioso e terrivelmente mortal da seleção natural, tudo a fim de abolir a morte, "o último inimigo" (1Co 15:26)? Mas como a morte poderia ser um "inimigo" se fosse um dos meios escolhidos por Deus para criar os seres humanos, pelo menos de acordo com o modelo evolucionista? O Senhor deve ter empregado muitos Homo erectus, Homo heidelbergensis e Homo neanderthalensis mortos a fim de finalmente obter um à Sua própria imagem (Homo sapiens).

Consequentemente, isso significaria que Jesus veio ao mundo para salvar a humanidade do processo que Ele, como Criador, usou para criá-la, no passado. Se isso parece ridículo, é porque é ridículo.

7. Qual é a importância da compreensão literal do relato de Gênesis para todo o plano da salvação? Rm 5:12

Como o conceito bíblico da queda é explicado por aqueles que procuram fundir a evolução com a Bíblia? Deus usa os processos de violência, egoísmo e dominação dos fortes contra os fracos para criar um ser moralmente impecável e abnegado que, então, "cai" em um estado de violência, egoísmo e dominação dos fortes sobre os fracos, uma situação da qual ele tem que ser resgatado, ou então enfrentar o castigo final?

Mais uma vez, a insensatez dessa posição faz com que ela seja totalmente rejeitada. A queda é a única maneira de dar sentido à cruz, e à necessidade de resgatar a humanidade caída por meio do Salvador. A queda significa que os seres humanos "caíram" de alguma coisa, e implica uma decadência, uma degeneração. Isso quer dizer que partimos do que era bom para o que não era tão bom. Isso faz todo sentido a partir de uma compreensão literal de Gênesis. Com a evolução, isso não faz sentido. Na verdade, a ideia da evolução zomba da queda e também da cruz.