Toda a esperança cristã repousa nas promessas de um novo céu e uma nova Terra, sem a devastação que o pecado trouxe à Terra em que habitamos agora. Sem essa esperança e essa promessa, literalmente não temos nenhuma esperança. A promessa da vida eterna é maravilhosa, mas queremos essa vida em um mundo sem os horrores, tristezas e decepções deste mundo. O que poderia ser pior do que a morte eterna, que aguarda os perdidos, do que a vida eterna neste mundo em que a miséria é muitas vezes a regra, e não a exceção?

Tudo isso leva a algumas perguntas muito interessantes no que diz respeito às origens e como o Senhor trabalhou no processo da primeira criação, descrita de forma tão magistral em Gênesis 1 e 2. A questão é: O novo céu e a nova Terra serão criados por ordem divina, isto é, como descrito em uma compreensão literal de Gênesis, na qual Deus falou e, em um tempo incrivelmente curto toda a vida passou a existir na Terra, plenamente formada e desenvolvida, sem nada deixado ao capricho, violência e acaso?

Ou, ao contrário, o processo de criação significará que a vida terá que suportar novamente as "alegrias" e rigores da seleção natural e sobrevivência do mais apto por bilhões de anos, até que um novo mundo, "onde habita a justiça" (2Pe 3:13, NVI), finalmente apareça?

Afinal, se Deus escolheu usar a evolução na primeira vez para criar o mundo, por que Ele faria algo diferente na segunda vez? Se esse foi Seu meio escolhido para realizar a criação original, não seria bom o suficiente para executar a segunda criação?

A loucura da ideia de que Deus usaria a evolução para recriar os céus e a Terra é mais uma evidência indicando a insensatez de pensar que Ele criou o mundo dessa forma no princípio. Sem dúvida, cruz, redenção, e a promessa de um novo céu e uma nova Terra são temas inseparavelmente ligados ao relato literal de Gênesis.

Tente imaginar como era nosso mundo em sua primitiva beleza. Imagine também como será quando ele for recriado. Nossa mente e coração podem apenas começar a imaginar como será essa beleza. Por que não vale a pena obter algo neste mundo se perdermos o que nos foi prometido?