Além disso, muitas pessoas deixam esse assunto de lado, como se ele não tivesse mera importância na vida cristã, mais estão totalmente enganados.
Você pode ser um cristão convertido. Pode ser um dizimista leal, um adventista vegetariano. Pode dar estudos bíblicos, ganhar almas, ser gentil e amoroso. Mas se não tiver profundo conhecimento a respeito dessa data, se não tiver pelo menos uma compreensão rudimentar desse ensinamento, então está mal preparado para a sacudidura e o tempo de angústia.
Não estou falando em salvação pela teologia. A data de 1844, ou uma compreensão sobre a mesma, não nos salva. Mas, se 1844 não for uma data bíblica, nossa mensagem é falsa: somos uma igreja falsa ensinando uma falsa mensagem, e levando as pessoas por um caminho enganoso. Ou a data de 1844 é verdadeira e temos a verdade, ou é falsa e nós herdamos uma mentira e a temos propagado.
Talvez você nunca tenha sido confrontado com esta questão ou nunca tenha pensado muito sobre isso. Você o fará algum dia. Fomos alertados de que tudo que puder ser sacudido será sacudido, e, como povo, não podemos nem começar a compreender o que esta sacudidura acarretará. Mais cedo ou mais tarde nossa fé será testada até o limite de nossas forças. Tudo em que cremos será submetido a escrutínio. Precisamos ser capazes de defender a esperança que está dentro de nós, ou não teremos nenhuma esperança sobre a qual responder.
O diabo virá sobre nós de todas as direções, procurando uma brecha, atacando qualquer debilidade; tudo num esforço de nos afastar desta verdade. E você pode ter certeza de que a questão de 1844 será um alvo fundamental. Acreditando na mensagem já será difícil de permanecer fiel quando perder seu emprego, sua casa ou quando não puder comprar comida. Porém, imagine essa pressão externa, incluindo ameaças contra a sua vida, acontecendo enquanto você tem sérias dúvidas sobre a verdade do adventismo! Se alguem for capaz de abalar sua fé no juízo investigativo de 1844, você acabará duvidando de toda a mensagem; e se duvidar da mensagem, como poderá permanecer firme?
Quem morreria, ou sequer padeceria sofrimentos, por uma mensagem sobre a qual tem dúvidas? Quem permitiria que seus filhos passasem fome ou fossem levados, por uma crença cujos fundamentos básicos eles seriamente questionam ou são incapazes de provar na Bíblia? Não é preciso ser um teólogo, mas o mundo perece por falta de conhecimento, e com toda essa verdade ao nosso alcance, não temos desculpas para não entendê-la.
O juízo invertigativo de 1844, o pilar teológico de nosso movimento, está como uma relíquia empoeirada dentro do armário da família adventista. Sabemos que está lá, todos nós sabemos se trata, mais ninguém se importa com ele. Não temos certeza do que significa, ou se realmente a queremos. Nem temos certeza de que seja tão importante assim (como parece sinalizar a escassez de sermões, artigos e livros sobre o assunto). No entanto, uma vez que ela desapareça, imediatamente desaparece o adventismo. Quão inteligente da parte do diabo ter-nos feito colocar de lado nossa doutrina mais básica. Ele sabe que uma vez que a retirar de nossos pés, nossa crença desmoronará e se desintegrará. Está apenas esperando pelo momento certo de levar à perdição o máximo de adventistas possível.