Isto nos traz o ensinamento que o relacionamento saudável dentro de nossos próprios lares trarão automaticamente bons relacionamentos, paz e sucesso nas outras relações que ultrapassarem as fronteiras da nossa família. Hoje está mais do que comprovado que quando uma pessoa (principalmente os mais jovens) têm problemas dentro de casa, acaba tendo também problemas nos seus relacionamentos fora de casa. Seja no trabalho, na escola, com autoridades, com a namorada etc. Em contrapartida, a pessoa que se relaciona bem com seus pais é mais feliz, positiva, menos stressada, otimista, se relaciona bem em outros ambientes e consequentemente vive mais.
Contudo, infelizmente o mundo segue a passos largos ao rumo contrário: os filhos de hoje são na sua grande maioria “mini-ditadores” dentro de seus lares. Pais e mães não mais conseguem controlá-los em meio a este mundo que extrapola o desrespeito em todos os seus ângulos. Quem tem mais de trinta como eu sabe que bastava um “olhar diferente” dos nossos pais para que obedecêssemos imediatamente! Talvez até uns “tapas” que não matavam ninguém, em nome da boa disciplina. Hoje porém os pais preferem a psicologia do “deixa… deixa”; “não tem problema”; “faz o que ele quer”, “ele quer que compre isso”; “aquilo”… enfim, quem fica intimidado são os pais e não mais os filhos. Mas no fim o mundo mostra que quem não é educado em casa acaba sendo “educado” na rua. Por falta de umas pequenas palmadas, muitos estão apanhando de policiais e delegados. A disciplina de Deus é diferente da disciplina das famosas “Nanis”: “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga” (Prov 13:24). Eu aposto na psicologia de Deus, e você? – “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” (Prov 29:15).
Talvez você não seja pai, mas certamente é filho. Se você foi corrigido por seus pais, só por um deles, ou talvez por alguém que o(s) representou, agradeça-o(s) eternamente. Seja sempre grato àqueles que mais te amam nesta terra depois de Deus. Faça de cada palavra uma expressão de gratidão, de amor, de reconhecimento, mesmo que eles não tenham sido ou não estejam sendo aquilo que se espera que pai e mãe sejam, pois o que vale é obedecer a instrução – honrá-los e não obedecê-los cegamente. Lembre-se: eles fizeram tudo por você! Te criaram, educaram. Estiveram ao seu lado quando você adoeceu no meio da noite. Estiveram com você no seu primeiro dia de aula. Sua mãe carregou o “peso” na barriga por todos aqueles meses e foi ela que sentiu as dores do parto… e tantas coisas mais.
Sabe, os anos passam e de fato “o tempo não pára”! Estando eles vivos ou não, não perca a oportunidade de honrá-los. Faça-o hoje, sem mais demoras, sem reservas. Como? Sendo amoroso, pacífico, fiel, honesto, bondoso… traços do caráter de Deus em favor dos nossos sobrenomes!
REFLEXÃO: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. (Prov 6:20-22).