Ao longo da evolução humana o macho se destacou por sua capacidade de visão. ‘Nos primórdios a mulher ficava muito mais circunscrita a um local para onde o homem voltava e trazia prendas, alimento, frutos da caçada. Nessa busca por carne o homem desenvolveu grande afinidade com a atividade visual, ela se apresenta não apenas com relação ao sexo.
Mas certamente tem grande peso em sua dinâmica de atração, é o que primeiro lhe chama a atenção e segue tendo muito apelo até o final de sua vida’, afirma Carmita Abdo, doutora em sexualidade e coordenadora do Núcleo de Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Então, você pode até dar um beliscão bem forte no seu namorado/marido/pretê, mas saiba que as raízes de seu comportamento estão naquele antepassado caçador de milhares de anos atrás. Isso também confirma o que você já sabia: seu namorado é um pouquinho troglodita.”
Nota: Graças ao darwinismo, cada vez mais os humanos se tornam menos responsáveis por seus atos. Adultério, fornicação, lascívia, concupiscência dos olhos… enfim, pecado não mais existe. É tudo uma questão de evolução. Somos escravos dos genes. Fazer o quê? Livre-arbítrio é uma bobagem que os religiosos tentam colocar em sua cabeça. Isso me lembrou de uma citação de William Provine, que li no ótimo livro Darwin no Banco dos Réus (Cultura Cristã), e que, para mim, resume bem o pensamento darwinista aplicado ao comportamento humano:
“A ciência moderna [ele deveria ter dito darwinismo] implica de forma direta que o mundo é organizado estritamente de acordo com princípios mecanicistas. Não há quaisquer princípios cheios de propósito na natureza. Não há deuses nem forças de design que sejam detectáveis com racionalidade… Em segundo lugar, a ciência moderna [idem] implica diretamente que não há leis morais ou éticas inerentes, nem princípios guiadores absolutos para a sociedade humana. Em terceiro lugar, os seres humanos são máquinas maravilhosamente complexas. O indivíduo humano se torna uma pessoa ética por meio de dois mecanismos primários: herança e influências ambientais. Isso é tudo o que existe. Em quarto lugar, devemos concluir que quando morremos, morremos e isso é o nosso fim…
Por último, o livre-arbítrio, como é por tradição concebido – a liberdade para fazer escolhas não forçadas e imprevisíveis entre cursos de ações alternativas possíveis – simplesmente não existe… Não há meio pelo qual o processo evolutivo, como é concebido hoje em dia, possa produzir um ser que seja verdadeiramente livre para fazer escolhas” (p. 130).
Mulher, responda com sinceridade: Você escolheria casar com um homem darwinista para quem todo e qualquer tipo de comportamento (especialmente o sexual) se trata de um imperativo da natureza, ou com um criacionista, que busca poder em Deus para vencer suas más tendências herdadas e/ou cultivadas?[MB]